As janelas choram.
Correm os mantos de cetim da tua pele
sobre o negro linho.
Gotas, restos de ouro tocado pelo sol,
impenetráveis silêncios.
Passa uma vida,
enrodilhar de momentos fecundos
protegidos pela tua voz.
A busca de cada aroma, cada odor,
arrasta consigo a nostalgia de amanhã.
Estamos sós na continuidade do tempo
e fechamos os olhos à morte.
Restauremos a eternidade do sonho,
lembremos o leito, o descanso
e oiçamos o despertar da manhã.
21.2.07
Espaços de nós
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