Vejo as torres, os mundos encerrados,
o reflexo do sol no espelho, tu.
Na vaga de todas as inquietações,
o ondular.
O ondular de tudo, seja a maré ou o teu cabelo.
Em todas as imagens que te cortam, me cortam,
em todos aqueles dias de possibilidades,
estamos sós.
Não contes as marcas das minhas mãos,
um dia revelarão a velhice interior.
Mas na solidão e envelhecimento interior
(talvez na inevitabilidade de tudo)
encontras-me, em todos os momentos existes
(na sobreposição de todas as indecisões)
em mim.
22.12.06
Em tudo
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